segunda-feira, 31 de maio de 2010

Copa e Olimpíada aquecem o setor de turismo

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E Voce, já está se preparando para os LUCROS da Copa? ou vai ficar só na torcida?

No balanço dos quatros primeiros meses do ano da Caixa Econômica Federal (CEF), um dos destaques na procura por crédito de pequenas e médias empresas é o setor de turismo. Muitos empresários já estão investindo de olho na preparação para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada em 12 cidades do país, e para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. "Em 2010, a Caixa contratou R$ 1,22 bi em crédito com a cadeia produtiva do turismo, o que representa um crescimento de aproximadamente 39% em relação ao mesmo período do ano anterior", afirma o superintendente de micro e pequenas empresas da instituição, Zaqueu Soares Ribeiro. A expectativa é de que o cenário se mantenha nos próximos meses.

Em 2009, o resultado já tinha sido muito bom. A Caixa investiu, ano passado, R$ 2,97 bilhões em crédito para empresas de turismo, um crescimento de 105% em relação ao valor aplicado em 2008, que chegou a R$ 1,45 bilhão. Em 2009, após a divulgação da estratégia de atendimento às micros e pequenas empresas do segmento turístico, que têm representatividade de cerca de 97% da cadeia produtiva, a Caixa ampliou seu portfólio de produtos para atender melhor à demanda do mercado.

Para o diretor do departamento de empréstimos e financiamentos do Bradesco, Nilton Pelegrino Nogueira, a Copa e a Olimpíada no Brasil apontam que a atual década deverá marcar um ciclo de crescimento virtuoso. Os setores de serviços, indústria e comércio devem ser beneficiados com a atração de investimentos em infraestrutura e com os mais de 600 mil turistas estrangeiros esperados para as competições. Estima-se que o país receba mais de R$ 100 bilhões em investimentos em infraestrutura nos próximos seis anos.
Valor 31.3.10

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Turismo tem mais recursos este ano

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"a linha BNDES ProCopa Arenas tem verba de R$ 4,8 bilhões. O financiamento máximo permitido para cada uma das 12 arenas (desde que esse valor não ultrapasse 75% do valor total do projeto apresentado) é de R$ 400 milhões. Para a construção de novos hotéis, ampliação e reforma dos já existentes, o Ministério do Turismo, em parceria com os bancos públicos, lançou linhas de crédito que totalizam R$ 1,8 bilhão. Somente a linha do BNDES, chamada BNDES ProCopa Turismo, tem inicialmente a verba de R$ 1 bilhão para os hotéis. O valor pode aumentar, caso a demanda do setor supere as expectativas"

Segundo dados do Ministério do Turismo, o investimento em infraestrutura turística, ao longo dos anos, cresceu 52 vezes. Representava R$ 52,8 milhões, em 2003, passando para R$ 1,7 bilhão, no ano passado. Em 2010, serão R$ 2,72 bilhões.

Para este ano, a expectativa dos empresários é de aumento de 14,6% no faturamento do setor de turismo em relação a 2009, segundo pesquisa realizada com 80 principais empresas de turismo no país, de diferentes segmentos, que respondem por um faturamento de R$ 35 bilhões e empregam cerca de 85 mil profissionais. Os dados, coletados entre janeiro e fevereiro, fazem parte da 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (PACET), uma parceria do Ministério do Turismo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"Um megaevento, como a Olimpíada, inspira a realização de outros inúmeros eventos de menor porte. Tudo isso atrai novos voos, melhoria da malha aérea e de obras de infraestrutura, como ampliação do metrô, com o objetivo de tornar a cidade mais atrativa. O próprio Maracanã, remodelado, mantém atualmente altos índices de visitação", diz o superintendente do Rio Convention & Visitors Bureau, Paulo Senise.

Além do impacto econômico, os grandes eventos internacionais geram visibilidade, atraindo turistas não só para a cidade mas para o resto do país. Segundo Senise, pelo menos 102 importantes eventos, entre seminários e congressos, serão realizados no Rio de Janeiro em 2010, gerando uma receita estimada da ordem de US$ 100 milhões. Até 2017, estão agendados mais 44 eventos, com receita estimada de mais US$ 150 milhões.

Em 2009, São Paulo, pela segunda vez consecutiva, foi a cidade das Américas que mais recebeu eventos internacionais, saltando da 23ª para a 12ª posição no ranking mundial da International Congress and Convention Association (ICCA). De 2004 a 2009, a cidade de São Paulo passou do 82º lugar para o 12º lugar. "A cada ano, o crescimento médio de eventos na cidade é de 7%", afirma o diretor-superintendente do São Paulo Convention & Visitors Bureau, Toni Sando.

Além da aprovação de R$ 2,72 bilhões no Orçamento Geral da União (OGU) para infraestrutura turística em 2010, há os investimentos financiados pelo Prodetur, uma linha de crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Corporação Andina de Fomento (CAF), para que Estados e municípios possam aplicar em infraestrutura turística. Criado em 2008, o Prodetur tem US$ 1 bilhão.

Até o fim de abril, o Prodetur Nacional contava com 31 propostas de financiamento em diferentes estágios de preparação. Considerando as cartas de Estados e municípios, o total de pedidos de financiamento somava US$ 1,56 bilhões. Para atender as cidades-sedes, o ministério está negociando junto ao BID e à CAF a expansão da linha de financiamento em mais R$ 1 bilhão.

Voltada a construção ou reforma dos estádios que sediarão os jogos, bem como obras no seu entorno, a linha BNDES ProCopa Arenas tem verba de R$ 4,8 bilhões. O financiamento máximo permitido para cada uma das 12 arenas (desde que esse valor não ultrapasse 75% do valor total do projeto apresentado) é de R$ 400 milhões. Para a construção de novos hotéis, ampliação e reforma dos já existentes, o Ministério do Turismo, em parceria com os bancos públicos, lançou linhas de crédito que totalizam R$ 1,8 bilhão. Somente a linha do BNDES, chamada BNDES ProCopa Turismo, tem inicialmente a verba de R$ 1 bilhão para os hotéis. O valor pode aumentar, caso a demanda do setor supere as expectativas

fonte Valor 12.05.2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mais US$ 300 mi em investimentos para o turismo

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Verba aumenta linha de crédito do Ministério do Turismo, que atrai mais nove cidades-sede

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, anunciaram ontem, no Rio de Janeiro, um aporte de investimentos de US$ 300 milhões para o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).

Luiz Barreto garantiu que a verba do Prodetur será repassada para as cidades-sede da Copa de 2014. O Prodetur já oferece uma linha de crédito de US$ 1 bilhão, prevista desde março de 2008, para obras de infraestrutura, promoção e marketing.

Nove cidades-sede que não haviam apresentado projetos de investimentos foram incluídas no programa do Ministério do Turismo. O anúncio ocorre após declarações de dirigentes da Fifa de que o Brasil estaria atrasado em relação às obras para a Copa.

Para o ministro, a pressão da entidade é normal e isso também ocorreu com a Alemanha e a África do Sul. “Do ponto de vista do governo federal, temos feito um esforço nessa direção. Lançamos uma linha de financiamento dos estádios, por exemplo. Está disponível, desde janeiro, uma linha do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a construção das arenas. Vale também para a hotelaria. Cumprimos a meta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos colocou, que é abrir uma linha de financiamento especial para a hotelaria brasileira. O governo federal tem feito sua parte”, completou.

fonte SINAENCO

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pousada lucra mesmo com apenas quatro quartos
O mais intrigante na pousada Enseada das Conchas, na Ilha do Mel, litoral do Paraná, é seu tamanho reduzido. Como tornar viável um estabelecimento tão pequeno? Foi isso que se indagou Carlos Gnata, o Capa, 45, quando foi abrir sua pousada. Desde 1987, ele trabalhava em um restaurante na ilha, e percebeu o crescimento do turismo no local, com grande procura no verão e feriados. Por isso, quando sua mãe herdou um terreno na ilha, em 1992, Capa sugeriu transformá-lo numa pousada.

Por três anos ele continuou morando em Morretes, sua cidade de origem, com a esposa, Sueli Mantovani, e ia com ela para a pousada na Ilha do Mel apenas na alta temporada. Depois de 36 meses de vai-e-vem, tomaram a decisão de se mudar definitivamente. “Até essa época, a pousada era uma opção a mais de renda, um trabalho amador. Resolvemos arriscar e ver se em dois ou três anos haveria retorno”, conta Capa.